Biogás é o nome comum dado a um gás que foi produzido pela quebra biológica da matéria orgânica na ausência de oxigênio. Normalmente consiste em uma mistura gasosa composta principalmente de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2) e com pequenas quantidades de gás sulfídrico (H2S) e umidade.

As biomassas em suas diversas formas, tais como: restos de alimentos, resíduos de madeira, palha do arroz, bagaço da cana de açúcar e esterco de animais, são as principais fontes para se obter biogás. Dependendo da finalidade, este gás pode ser utilizado diretamente em processos térmicos ou transformado em outros produtos.

Após a obtenção do biogás da matéria orgânica, o resíduo sólido resultante pode ser utilizado como adubo orgânico e o efluente líquido pode ser aplicado nas lavouras, como biofertilizante. Todas essas utilidades, juntamente com a eliminação dos resíduos de propriedades rurais, tem estimulado o produtor a obter uma nova fonte de rendimento e solucionar os problemas de disponibilidade de combustíveis no meio rural.

O biogás produzido em aterros sanitários, extraído da decomposição dos resíduos orgânicos, é também uma forma de energia renovável. Para sua captura, são implantados sistemas de canalização, no início do processo de aproveitamento da área de aterro.

Segundo o Banco de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel existem no Estado de São Paulo 9 unidades utilizando biogás para geração de eletricidade com uma potência instalada de 71 MW e 28 unidades produzindo biogás para geração de eletricidade com uma potência instalada de 121 MW. Encontra-se ainda no Estado usinas geradoras de energia elétrica a partir do processamento do licor negro (lixivia), com 41,2 MW de potência instalada e cinco unidades que utilizam resíduos de madeira para geração totalizando 62,7 MW.

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