A circulação do vírus da febre amarela foi detectada no primeiro semestre de 2016, nas regiões norte e noroeste do Estado de São Paulo. A partir de 2017, houve um aumento no número de casos na região de Campinas. Em outubro de 2017, foi comprovada a circulação do vírus na zona norte de São Paulo, Mairiporã e Caieiras. Desde então, muitas mortes de primatas não-humanos (PNH) foram confirmadas em 40 municípios. Por esta razão, algumas Unidades de Conservação, como o Parque Estadual Cantareira, foram fechadas para visitação, até que a situação esteja controlada.
Algumas Unidades de Conservação da Fundação Florestal possuem recomendação permanente para que o visitante seja vacinado com antecedência mínima de dez dias, como é o caso das Estações Ecológicas (EE) Bauru; Caetetus, Jataí, Mata do Jacaré Paulo de Faria e Ribeirão Preto (Mata Santa Teresa), além dos Parques Estaduais Aguapeí, Furnas do Bom Jesus, Morro do Diabo, Porto Ferreira, Rio do Peixe e Vassununga, além da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA).
Outras unidades estão na lista de Áreas Protegidas com recomendação temporária para vacina. São os Parques Estaduais Cantareira, Juquery, Jaraguá, Itapetinga, Itaberaba, Campos do Jordão, Jurupará, Mananciais Campos do Jordão, Serra do Mar (Núcleos Curucutu e Cubatão), Várzea do Embu Guaçu, Guarapiranga, Estação Ecológica Itapeti, ARA e Estação Ecológica de Valinhos.
Sobre a doença
A febre amarela silvestre ocorre no Brasil de forma endêmica, principalmente na região Amazônica, expandindo-se para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, em ciclos epidêmicos ou epizoóticos, quando há transmissão intensa entre diversas espécies de macacos. A transmissão se dá pela picada de mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes infectados pelo vírus da febre amarela, comuns em matas, pois se criam em ocos de árvores que acumulam águas das chuvas. Estes mosquitos apresentam atividade diurna principalmente nos horários mais quentes do dia (final da manhã até o meio da tarde) e podem infectar o homem no interior ou nas bordas das matas.
Para mais informações, acesse: http://iflorestal.sp.gov.br/in