Em comemoração ao Dia da Água, celebrado em 22 de março, o Programa Mar Sem Lixo, da Fundação Florestal, inaugurou uma ecobarreira no Rio Campininha, um afluente do rio Itanhaém que deságua na Boca da Barra, em Itanhahém. Estas barreiras, feitas com galões, redes, cordas, têm a finalidade de reter lixos jogados nos rios e mares e levados pela correnteza. Para a construção desta ecobarreira, o agente ambiental do Ponto de Recebimento de Resíduos do Mar (PRRM) do Projeto Célio Kvallo, utilizou apenas materiais reutilizáveis a um custo zero.
A iniciativa faz parte do Componente 2, de Educação Ambiental, do Projeto Mar sem Lixo e é uma forma de conscientizar sobre a missão de despoluição dos mares por resíduos sólidos. “Sempre é tempo de refletir sobre nosso cuidado com a água, principalmente nesta semana em que os olhares estão voltados para essa pauta. No Mar sem Lixo, estamos sempre focados na missão da despoluição dos nossos mares por resíduos sólidos”, completa Maria Tereza Lanza, gestora da Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha Centro e integrante do Projeto.
Agora, a ecobarreira segue para o seu grande desafio: a manutenção. Para isso, a Instituição conta com o apoio do projeto “Praia Viva”, da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente da Prefeitura do Município de Itanhaém, que se responsabilizará pelo apoio logístico, a Coopersol, responsável por receber os resíduos coletados e reinserir esses materiais no seu ciclo de vida por meio da reciclagem, e a ETEC, que atuará na manutenção da ecobarreira e na qualificação dos resíduos coletados, antes de serem encaminhados à reciclagem. O conhecimento a ser gerado pelos educandos fomentará trabalhos de conclusão de curso além de subsidiar tomadas de decisão mais assertivas no enfrentamento do lixo no mar. A iniciativa contou com apoio técnico do engenheiro ambiental Flávio Filho, que ajudou a colocar o projeto em prática.
Para saber mais sobre o Programa, acesse: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/fundacaoflorestal/psa-mar-sem-lixo/