Funcionários da Fundação Florestal, entre gestores de unidades, técnicos, gerentes e diretores se reuniram com a Coordenação da Operação Corta-Fogo entre os dias 15 e 17 de dezembro para fazer uma avaliação das ações já desenvolvidas e planejar o ano de 2022. Realizada no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, em Cananéia, o evento reuniu 55 profissionais e debateu desde ações de combate aos incêndios florestais até questões preventivas, como treinamento dos funcionários e organização de procedimentos e, ainda, demandas administrativas, como aquisição e manutenção de equipamentos.

A troca de experiências entre os participantes foi o diferencial da reunião, uma vez que cada local enfrenta um tipo de ocorrência diferente, e desenvolve técnicas distintas que podem ajudar os demais a melhorar suas condições de trabalhar com o tema. “Fim de ano é sempre o momento de olhar para trás, refletir sobre o que deu certo e o que precisa ser melhorado, para planejar os próximos passos. É importante que todos estejam conectados, compartilhem as vivências para que possamos aprender juntos”, afirma Vladimir Arrais de Almeida, coordenador da Operação Corta-Fogo na FF. E esse planejamento não se encerrou na última sexta-feira. “Após todo o trabalho de organizar o evento, agora precisamos estruturar um relatório que norteie os trabalhos daqui em diante, por ordem de prioridade, visando períodos de seca menos danosos para nossas áreas de conservação ou produção florestal”, completa Pedro Barboza Oliva, da equipe da Operação Corta-Fogo na FF.

O fogo não controlado em floresta ou qualquer outra forma de vegetação, em áreas naturais ou rurais, prejudica a vegetação, causa a morte de animais silvestres, aumenta a poluição do ar e diminui a fertilidade do solo, além de oferecer riscos de acidentes e eventualmente vitimar pessoas, bem como causam problemas de saúde na população em geral. Por isso, reuniões como essa são fundamentais para que estejamos todos preparados para o período de estiagem. “Debatemos a necessidade de cada funcionário e setor da FF ter clareza das suas atribuições, para que, em uma situação de emergência, todos saibam o que fazer e para ter a celeridade necessária para responder as demandas, mitigando os danos de forma mais eficiente”, explicaram Vladimir e Pedro.

Segundo Nanci Cortazzo, diretora Administrativa e Financeira da Fundação Florestal, o evento foi importante para estreitar os laços entre a DAF e as equipe de campo. “Precisamos estar perto, ouvir e ser ouvidos e essa reciprocidade é muito importante. Tenho certeza de que esse encontro vai resultar em um documento relevante para a operação. Eu mesma vim com algumas anotações para a diretoria e o nosso objetivo é aprimorar ainda mais esse trabalho. Isso sem contar que fomos muito bem recebidos em um local lindo”.

Operação Corta-Fogo

Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.

Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.

Para saber mais, acesse: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cortafogo/operacao-corta-fogo/

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