Cerca de 90 funcionários das Unidades de Conservação da Fundação Florestal estão participando do Curso de Aperfeiçoamento Técnico em Restauração, que tem como principal objetivo nivelar o conhecimento entre os gestores, monitores e colaboradores que trabalham com restauração ecológica. Iniciado no dia 19/10, o treinamento está sendo realizado de forma 100% online, com previsão de término no próximo dia 9.

A restauração é um dos tema prioritários para a fundação Florestal e o aperfeiçoamento é parte do Plano de Recuperação Ambiental e Restauração Florestal implementado na atual gestão (2021-2022), que tem como meta a ampliação do banco de áreas disponíveis para restauração, oferecendo melhores condições para identificação e levantamento dos locais, bem como melhorias no procedimento de elaboração de projetos. O trabalho e a adoção de um protocolo para elaboração de projetos de recuperação visam a promover mais segurança para tomada de decisão referente à restauração.

A recuperação de um ecossistema degradado requer o conhecimento dos ambientes, conceitos, modelos, metodologias, ferramentas e práticas de restauração. Por isso, é fundamental o aperfeiçoamento técnico dos gestores, funcionários e equipes envolvidas com o tema. Com esta iniciativa, além da restauração efetiva das áreas degradadas no interior das UCs, é possível realizar a ampliação do banco de áreas disponíveis para reparo no Programa Nascentes.

O curso foi projetado pelo Grupo Técnico Permanente do Programa de Recuperação Ambiental da Fundação Florestal – GTPRA. As aulas ajudam no aprimoramento de identificação e levantamento das áreas, bem como apontam/indicam melhorias no procedimento de elaboração de projetos, por meio do aperfeiçoamento técnico das equipes envolvidas com o tema. Para esse projeto, foram convidados professores com profundo conhecimento da temática, incluindo Giselda Durigan, Natalia Ivanauskas e Ricardo Vianni e também o corpo técnico da Fundação Florestal, Sima e CFB.

“A exposição de aula e o debate permitem o compartilhamento de experiência, esclarecimento de dúvidas e, principalmente, ligar a chavinha para a identificação de áreas degradadas e de restauração”, finaliza Karina Bernardo, Coordenadora do GTPRA.