A Estação Ecológica de Bananal cumpre seu papel na conexão entre a sociedade e a preservação ambiental e cultural.
A equipe da Estação Ecológica de Bananal (EEB) atua com o objetivo de preservar e manter a memória histórico-cultural da região, principalmente a herança colonial do Vale do Paraíba e suas cidades históricas. Por isso, a EEB mantém e preserva um trecho de quase um quilômetro da Trilha do Ouro, um caminho de mais de 300 anos, construído por mão de obra escrava, que tinha por objetivo o escoamento de produtos até a praia de Ariró, nome do atual município fluminense de Angra dos Reis. Este caminho não fazia parte da Estrada Real, porém o consenso entre especialistas é de que servia como uma rota de contrabando alternativa à Estrada Real.
Atualmente, a EEB trabalha em parceria com uma equipe de voluntários na restauração de um segmento da Trilha do Ouro de aproximadamente 400 metros lineares que está desativado há três décadas. O trabalho de restauração exige a execução de um processo minucioso para manter intacta a disposição original do calçamento com o mínimo de interferência antrópica.
Pensando sempre na melhoria das condições de visitação dos atrativos como forma de estímulo à educação ambiental e à pesquisa científica, em breve esse novo trecho da histórica Trilha do Ouro estará disponível para visitação pública e para atividades de pesquisa. A equipe da EEB também trabalha junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o registro deste sítio como patrimônio arqueológico nacional.
Estação Ecológica Bananal
Localizada no município Bananal, a 330 km da capital, com acesso no km 15 da Rodovia SP-247 (percorrendo mais 10 km pela Estrada do Ariró), a EEB está aberta para visitação pública de segunda a domingo, das 8h às 16h. A unidade dispõe de acessibilidade parcial para pessoas com deficiência e a entrada é gratuita.
Durante as restrições impostas pela Covid-19, é recomendável verificar a cor da região que pretende visitar, de acordo com o Plano SP. Algumas unidades estão fechadas (zona vermelha) e outras abrem com capacidade reduzida de lotação (zonas amarela e laranja). Todos os cuidados estão sendo tomados para a proteção dos colaboradores e visitantes, como o uso de máscaras de proteção e de álcool em gel.
Para saber mais sobre a EE de Bananal e outras Unidades de Conservação paulistas, acesse o Guia de Áreas Protegidas em https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/