Barracos estavam em uma região conhecida como Rio das Pedras dentro da Estação Ecológica de Jureia-Itatins; uma arma foi apreendida e três pessoas detidas
Uma operação na região da Estação Ecológica de Jureia-Itatins, em Iguape, no sul do estado de São Paulo, fechou três barracos improvisados usados por palmiteiros e caçadores. A ação foi feita em parceria pela Fundação Florestal, Polícia Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Os locais clandestinos foram encontrados durante a fiscalização em uma região conhecida como Rio das Pedras, no último dia 23 de março. Três pessoas, que estavam na região, foram detidas em razão do corte de árvores com motosserra. Uma arma de fogo também foi apreendida.
“Esse tipo de ação integrada tem uma importância significativa, devido a repercussão que causa no local; acabando por inibir novas tentativas de infração dentro da UC e marcando a presença do Estado no território”, disse Aruã Fernandes Antunes Caetano, gestor da Estação Ecológica de Jureia-Itatins, que participou da fiscalização.
Atualmente, a extração predatória do palmito-juçara é proibida por lei, constituindo crime ambiental. Parte da Mata Atlântica restante está inserida em parques e reservas ecológicas, porém, nem a lei nem as áreas de preservação detém os “palmiteiros”, que invadem os locais para extração ilegal do palmito-juçara, prejudicando o ecossistema e a saúde humana.
Por isso, é importante denunciar! Ligue para o Disque Ambiente, um contato específico para receber denúncias e informações sobre questões ambientais: 0800 113 560. A ligação é gratuita e as denúncias podem ser feitas de forma anônima.