A Serra da Mantiqueira, que faz divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, possui vegetação de Campos de Altitude e Mata Nebular. Estes ambientes contam com uma riquíssima fauna, com mais de 186 espécies de aves catalogadas e animais ameaçados de extinção, como a onça parda, a jaguatirica e o papagaio-de-peito-roxo.
Nesta região, a Fundação Florestal é responsável por duas Unidades de Conservação com grande potencial turístico: o Parque Estadual Campos do Jordão (PECJ) e o Monumento Natural Estadual Pedra do Baú.
Parque Estadual Campos do Jordão
O PECJ possui uma área de 8.341 hectares e ocupa um terço da superfície municipal. Abriga importante remanescente da Mata Atlântica, num mosaico com três fisionomias básicas: a mata de Araucária e Podocarpus, os Campos de Altitude e a Mata Nebular.
São seis atrativos ecoturísticos, com diferentes níveis de dificuldade que atendem desde o público infantil até os aventureiros com bom preparo físico e atletas. O cenário abrange as maiores extensões contíguas de pinheiros de todo o sudeste brasileiro se distribuem em vales profundos e morros com altitudes entre 1.030 e 2.007 metros, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira.
Serviço
O Parque Estadual Campos do Jordão está aberto ao público diariamente, das 9h às 16h, exceto às quartas-feiras. Durante a temporada de inverno (junho e julho), o parque abre todos os dias. Para fazer as trilhas, é necessário agendar antecipadamente, da segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Para mais informações, ligue: (12) 3663-3762/ (12) 3663-1977/ (12) 3663-3804, ou escreva: pe.camposdojordao@fflorestal.sp.gov.br . O PECJ fica na Av. Pedro Paulo, s/n° – Campos do Jordão. O ingresso por pessoa é R$ 9,00. Estacionamento para carros: R$ 6,00; Moto: R$ 3,00, Vans/Microônibus: R$ 12,00.
MONA Pedra do Baú
Com uma área de 3.154 hectares, o Monumento Natural Estadual Pedra do Baú tem o objetivo de proteger a biodiversidade, e os recursos hídricos, além do seu significado como marco cultural e histórico, sua relevância geológica e beleza cênica, bem como organizar a visitação turística e o uso esportivo do complexo rochoso, garantindo a segurança do ambiente natural e dos usuários.
O local é um dos principais pontos do Brasil para a prática de montanhismo e escalada. Protegida por matas nativas, a massa granítica mede 340 metros de altura, 540 metros de comprimento com larguras variáveis e atinge 1.950 metros de altitude. Foi escalada pela primeira vez pelos sambentistas e irmãos Antônio e João Cortez. Com equipamentos rudimentares para a escalada, os aventureiros atingiram o topo em 1940.
Desde então, o acesso ao cume foi facilitado. Com a instalação das duas escadarias de grampos tornou-se desnecessário conhecer técnicas de escalada para atingir o cume, onde ainda se vê os vestígios de um dos primeiros abrigos de montanha do Brasil, construído na década de 50 pelos irmãos Cortez, com a ajuda do empresário Luiz Dummont Villares e moradores da região.
Para os montanhistas que dominam as técnicas apropriadas, há mais de 30 rotas para a prática da escalada em rocha, que colocam o Complexo do Baú entre os mais importantes locais para a prática deste esporte no Brasil. Estas vias são dos mais variados graus de dificuldade técnica, e variam também no seu tamanho, de 10 a 300 metros.
Serviço
A sede administrativa do Mona Pedra do Baú fica na Av. Pedro Paulo, s/n, em Campos do Jordão. Os telefones para visitação e mais informações são: (12) 3663-1977 ou 3762 ou 3804. E-mail: mona.pedradobau@fflorestal.sp.gov.br