Apesar do avanço na recuperação de áreas da Mata Atlântica, ainda existem enormes lacunas de conhecimento para recuperação, principalmente das Florestas Estacionais Semidecíduas, localizadas no interior, que sofrem ao longo do tempo ações de perturbação, como por exemplo o fogo.
O Parque Estadual Vassununga acaba de ganhar uma importante contribuição para recuperação e manutenção de sua vegetação. Trata-se de um projeto de pesquisa, que prevê a manutenção de lianas (popularmente conhecidos como cipós ou trepadeiras), em um prazo de aproximadamente seis anos, que além do manejo deverá gerar informações quanto às praticas de manejo para áreas com presença de liana.
A Fundação Florestal, órgão gestor da Unidade de Conservação, em parceria com a USP – ESALQ, conseguiu transformar o plantio de mudas relativo ao cumprimento de um Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental – TCRA, em um projeto de pesquisa de longa duração, que além de manejar as lianas trará informações possíveis de serem replicadas em outros fragmentos de Floresta Estacional Semidecídua.
É importante ressaltar que além do manejo das lianas no Parque, jovens pesquisadores terão a oportunidade de desenvolver seus trabalhos acadêmicos, adquirindo técnica e conhecimento para futuras ações de conservação da biodiversidade.