Com mais de 37 mil hectares de preservação de Mata Atlântica, o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) possui atrativos naturais de lazer como cachoeiras, trilhas monitoradas, mirante, rios para tomar banho e uma rica biodiversidade que atraem visitantes e pesquisadores de todo o país.

O parque possui nove trilhas abertas ao público. Uma delas é a Trilha das Bromélias, que possui 300 metros de extensão, adaptada para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos e crianças, sendo seu principal atrativo as inúmeras espécies de bromélias espalhadas ao longo do seu percurso.

No Núcleo Sete Barras, o parque também desenvolve atividades de ecoturismo com trilhas e atrativos naturais. A região do seu entorno é voltada para agricultura (banana).

O PECB possui áreas para piqueniques, quiosques, Centros de Visitantes e um Centro de Exposição Temático, com imagens das trilhas do parque, árvores para recados.

Sobre o parque

Criado em setembro de 1982, o PECB é abrigo de diversas plantas e animais, com algumas espécies ameaçadas de extinção como jacutinga, onça-pintada, anta e o palmito-juçara. Além disso, o parque é o habitat da maior família de muriquis (mono carvoeiro), considerado o maior primata das Américas sendo também, o símbolo da unidade de conservação.

O Parque é um dos mais importantes refúgios da vida selvagem da região sudeste do Estado de São Paulo, constituindo um significativo corredor ecológico que conecta os mais importantes remanescentes da Mata Atlântica do Brasil. A Sede está inserida na região da Serra de Paranapiacaba, na Bacia do Alto Paranapanema, e outra parcela de sua área na região do Vale do Ribeira, Bacia do Rio Ribeira de Iguape. Abrange os municípios de São Miguel Arcanjo, Capão Bonito e Sete Barras.

Quem foi Carlos Botelho

O nome é uma homenagem ao médico urologista Carlos José de Arruda Botelho. Carlos Botelho ocupou o cargo de Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, e posteriormente atuou como Senador da República. Também foi o responsável pela vinda dos primeiros imigrantes japoneses no Brasil, por meio do contrato firmado entre o governo paulista de Jorge Tibiriçá e o governo japonês em 1908. Faleceu em 20 de março de 1947 aos 92 anos.

Durante a comemoração do centenário da imigração japonesa no Brasil, recebeu um busto em sua homenagem, num evento promovido pela Secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que foi colocado na Sede do Parque.

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