As obras de estruturação do Parque Estadual Rio do Peixe (PERP), que abrange os municípios de Presidente Venceslau, Piquerobi, Dracena e Ouro Verde, em SP, tiveram início há dois meses. Com investimento de cerca de R$ 1,5 milhão, para a construção da sede, a Unidade de Conservação administrada pela Fundação Florestal, deverá abrir as portas ao público no próximo ano.

De acordo com a CESP, responsável pelas obras, a conclusão da sede administrativa será em junho de 2013, com exceção do Centro de Visitantes que será executado em outra fase do projeto, ainda sem data de início definida.

A construção das estruturas que possibilitarão o funcionamento do parque, como sede administrativa, zeladoria, oficina, alojamentos, guarita e centro de visitantes, deve-se ao Termo de Ajustamento de Conduta – TAC da Cesp, assinado no ano de 1998 juntamente com o Ministério Público Federal e Estadual, de Presidente Prudente; e Ibama, como forma de compensação pela construção da Usina Hidroelétrica “Engenheiro Sérgio Motta”, em Porto Primavera.

Placas informativas já foram instaladas no perímetro do parque, avisando sobre a existência do mesmo, além de anunciar a proibição de caça e pesca, extração de recursos naturais e o acesso de pessoas não autorizadas. Em atividade desde 2006, atualmente o parque não recebe visitação pública.

Além do Rio do Peixe, principal atrativo turístico do parque, em ambiente predominantemente alagadiço, semelhante ao Pantanal brasileiro, o que lhe confere o epíteto de “Pantaninho Paulista”, os visitantes poderão conferir de perto a rica biodiversidade da região, com a facilidade de observação de espécies da fauna, como
cervo do pantanal,tamanduá-bandeira,sucuri,jacarés e macaco-prego, em especial, aves aquáticas e migratórias, como arara-caninidé, tuiuiú, cabeça-seca e colhereiro.

Outro ponto que deverá chamar a atenção de quem passar pelo PERP é a possibilidade de trilhas aquáticas (embarcadas), para a observação da exuberante natureza que se revela na extensão do rio, além de outras modalidades turísticas de baixo impacto ambiental, como as trilhas terrestres.

Depois de aberta, a Unidade de Conservação também servirá de base para pesquisas científicas e trabalhos acadêmicos.

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