O diretor-executivo da Fundação Florestal, José Amaral Wagner Neto, apresentou as ações da entidade de 2006 para cá. “Hoje somos responsáveis pela gestão de 89 Unidades de Conservação – UCs, totalizando 4.565.704 hectares”, afirmou. De 2006 para 2009, a Fundação implantou por meio de parcerias diversas ações visando melhorar a preservação dessas áreas, como também a exploração sustentável e o uso público. “Hoje temos projetos como o Criança Ecológica e o Trilhas de São Paulo, as estradas-parque em parceria com a Secretaria Estadual dos Transportes e o Ecoturismo na Mata Atlântica com o Bando Interamericano de Desenvolvimento – BID”, citou como exemplos. Dentro do programa Trilhas de São Paulo existem 41 percursos terrestres e outros oito no passaporte azul Roteiros de Mergulho.
Para otimizar a preservação das Unidades de Conservação, a Fundação implantou 54 conselhos gestores de 2007 a 2009 e finalizou os planos de manejo. “Eram apenas quatro conselhos em 2006, agora são 60. Quanto aos planos de manjo sustentáveis, que eram seis até 2006, já finalizamos outros 11 e até o final de 2010 a meta é mais 52. Além dos planos de manejo espeleológico das nossas 32 principais cavernas que ficam nos Parques Estaduais Turístico do Alto Ribeira – Petar, Intervales, Caverna do Diabo e Rio Turvo”, destaca o diretor da Fundação.
Além dos investimentos públicos, Neto ressaltou o crescimentos das Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs, que subiram de 34 em 2006 para 46 em 2009 e a estimativa é que chegue a 54 em 2010.
Cenários Ambientais
Outra pauta destacada na reunião foi a apresentação dos resultados do Projeto Ambiental Estratégico Cenários Ambientais 2020. O coordenador de planejamento ambiental da SMA, Casemiro Tércio Carvalho, apresentou os resultados de um estudo que tem a finalidade de promover a integração do planejamento e a inserção da temática ambiental, de forma transversal, na agenda pública do Estado.
O projeto tem a finalidade de consolidar uma ferramenta de planejamento de políticas públicas, considerando os diversos fatores que pressionam o meio ambiente, impactam as atividades econômicas e, em consequência, afetam a qualidade de vida da população paulista.
A elaboração do documento, explicou Tércio, demandou 18 meses de trabalho de uma equipe multidisciplinar de forma participativa incluindo vários atores da sociedade, oferecendo um instrumento de planejamento para os tomadores de decisão a partir do cenário alvo que a SMA vislumbra para São Paulo.