A vida de Eduardo Hemmerle está profundamente ligada à história da Fundação Florestal. Nos mais de 30 anos em que fez parte do corpo de colaboradores da FF, Eduardo colocou seus conhecimentos técnicos na área de Contabilidade e seu compromisso com a ética a serviço da instituição.
Como todos os profissionais que trabalham com números, Eduardo era exigente e detalhista. Nada lhe passava despercebido. Ele tinha consciência absoluta de sua responsabilidade com a gestão da coisa pública. Era um profissional generoso que compartilhava o que sabia com os colegas, em especial com os mais jovens. Quem conviveu com “seu” Eduardo teve a oportunidade de aprender mais do que a rotina de um trabalho complexo e exaustivo, aprendeu também qualidades como discrição e confiança.
Nascido em Santo André em 1937, em uma família de origem austríaca, Eduardo formou-se e casou-se com dona Terezinha (na foto acima, à esquerda) em 1959. O casal construiu uma família que conta dois filhos, quatro netos e três bisnetos.
Além do amor profundo que nutria pela família, “seu” Eduardo tinha duas paixões nada secretas. Uma delas era a Fundação Florestal. Portava com orgulho o crachá da instituição que viu nascer e se tornar uma referência na proteção ambiental no Brasil. Outra paixão era o Palmeiras, que era “sim, o maior campeão do Brasil”.
Ele partiu na noite do domingo, 11 de abril, no Hospital São Camilo do Ipiranga, onde estava internado desde a semana passada.
Eduardo Hammerle se retira desse mundo tendo cumprido com louvor com todos os deveres de um homem bom. Sua mesa de trabalho está limpa e organizada, como ele sempre a deixou.