Palmiteiros conseguiram fugir. Oito burros que transportavam a carga também foram apreendidos
Durante 30 dias, equipes de fiscalização e vigilância do Parque Estadual Carlos Botelho – PECB, no Vale do Ribeira, fizeram várias incursões na floresta para tentar localizar um grupo de palmiteiros que estava atuando no interior da unidade. Apesar da dificuldade de circular em áreas de Mata Atlântica fechada, os primeiros resultados dessas operações surgiram em 10 de junho, quando uma tropa de oito burros transportando 500 unidades de palmito juçara foi apreendida. Os infratores fugiram se embrenhando pelo matagal assim que perceberam a aproximação da fiscalização.

Segundo o gestor do parque, José Luiz Camargo Maia, as tentativas de localização e captura dos palmiteiros começaram quando foram encontrados vestígios de passagem dos animais na região do Travessão (interior do PECB), no município de Sete Barras. As operações foram montadas com apoio da Polícia Militar Ambiental de Itapetininga.

Todo o palmito foi transportado para Itapetininga e doado a duas instituições de caridade (as associações Nosso Lar e Nossa Senhora Rainha da Paz). Os animais foram recolhidos em área interna do PECB, onde estão sendo alimentados e tratados, já que apresentam diversos ferimentos. Foi solicitado o apoio da Vigilância Sanitária de Itapetininga, que compareceu no parque em 14 de junho para a coleta de amostras de sangue dos animais para se verificar a existência de doenças. Eles serão doados a sitiantes do entorno da Unidade de Conservação, procedimento efetuado em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público.

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